quarta-feira, 1 de maio de 2013

I beg your hate - Fushimi Saruhiko (CV: Miyano Mamoru) character song



L & R Juntos nós usamos um lado em cada uma de nossas orelhas
Usando o mesmo uniforme, olhando seu rosto sonolento
Dividindo uma conversa desanimada, o ônibus se afasta com a gente

Usando o R no meu lado esquerdo, enquanto você usa o L no direito
É incrível como você se mexe ao meu lado
Você puxa levemente o seu lado dos fones,
Então eu fico quieto e inclino minha cabeça para a esquerda, para você
Essa é a única coisa da qual posso me orgulhar quando se trata de você

Todos os adultos e crianças no mundo dividem as mesmas preocupações
O incômodo, o desprezo, a inquietação, a pressão- 
A canção é cantada numa voz já desgastada
A necessidade de se tornar outra pessoa, de completar algum tipo de exigência
Eu sinto a crescente necessidade de escapar da sociedade
Mas minha rota de fuga está bloqueada pelo L & pelo R
Nos estamos cheios até a borda com os gritos do cantor

L & R, desde quando os sons que ouvimos se tornaram diferentes?
Notando o ritmo das batidas de seus dedos no seu joelho,
Eu percebo que nós começamos a nos afastar lentamente

Antes do álbum acabar, eu andarei com você
Por causa do que você disse, eu secretamente coloquei a música para repetir,
Mas assim que o ônibus parou na frente da nossa escola, você quem esqueceu
Joga a bolsa nos ombros...
E acaba puxando os fones das minhas orelhas

A infantilidade entre nós nos mantém em argumentos incertos
A dor asfixiante, a irritação, a infelicidade e aversão
No lugar da nossa conversa está aquela canção...
A necessidade de se tornar outra pessoa, a irritante procura de satisfazer,
Eu realmente queria fugir dessa sociedade...
Mas minha rota de fuga estava confinada pelo L & R...
Nossos gritos de dor vão queimar a nós dois...

Se você decidir trocar seus fones por amplificadores
E se disser "vamos cantar juntos"
Eu só tenho que destruir esses amplificadores, certo?
Eu imploro seu ódio






N/T: Ando meio enferrujada, pode ter algum erro.(/TДT)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Egoism



Título: Egoism
Autor: Miyuki-chan.
Fandom: K Project
Shipper: SaruMi
Gênero: Romance
Censura: M
Disclaimer: K Project não me pertence.
Avisos: Yaoi.
Sinopse: Heh, agora eu tenho a sua atenção?





Egoism


O trem quase vazio se movia devagar. Ou talvez fosse apenas sua percepção de tempo que estava bagunçada, afinal, as paisagens ainda passavam pelas janelas do vagão com a mesma velocidade de sempre.
Fushimi suspirou, irritado, observando o garoto à sua frente completamente concentrado no jogo portátil em suas mãos. Conteve a vontade de arrancar o objeto das mãos do menor e jogá-lo pelas portas do trem assim que as mesmas se abrissem na próxima estação. Passou a contar quantas estações restavam até que eles desembarcassem.
Duas ou três estações depois, Yata riu baixinho, encarando a tela à sua frente. Foi o suficiente para que o maior - já extremamente irritado - tomasse o eletrônico de suas mãos ao que foi respondido com um olhar irritado e alguns xingamentos do menor. Sorriu.
— Heh, agora eu tenho a sua atenção? — Riu, empurrando seu corpo contra o do outro até que ele batesse as costas contra as portas do vagão. Levou a mão livre ao rosto do garoto - ignorando seus protestos, xingamentos e empurrões - e o forçou a olhá-lo. — Por que não continua assim? — Disse, largando o objeto, que caiu no chão com um ruído, e segurando um dos braços de Misaki acima da cabeça do garoto. Aproximou seu rosto do dele, deixando que seus lábios se encostassem aos do outro e sua língua invadisse-lhe a boca.
Riu ao notar que Yata se esforçava para acompanhá-lo e se afastou, observando o rosto corado dele.
— Você precisa de prática — sorriu e se abaixou para pegar o eletrônico.
A voz gravada de uma mulher anunciou a próxima estação enquanto Saruhiko entregava o objeto ao amigo.
— Vamos descer — disse, se encaminhando às portas do lado oposto. Jogou a cabeça para o lado segundos antes de algo bater na parede e cair no chão. Com um sorriso, constatou que era o jogo portátil de Misaki, que agora tinha seus pedaços espalhados pelo chão. — Olha só... Quebrou — ele riu.
As portas se abriram com um ruído baixo; Fushimi saiu por elas, sendo seguido por Yata que olhava para trás e se queixava entre xingamentos e socos no mais alto. Ele apenas concordava, com um sorriso no rosto.





N/A: Tava no clima pra escrever, mas vieram me pedir pra fazer tanta coisa que quando consegui escrever já não consegui me expressar direito. :(

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hunger


Elise sentou-se nos bancos dispostos ao longo do balcão do bar, cruzando as pernas. Olhou ao redor, ignorando os olhares maliciosos dos homens mais próximos. Estava com fome.
Suspirou, passando a mão pelos cabelos ruivos. Nenhum deles lhe parecia apetitoso; pelo contrário. Sorriu para o barman enquanto pedia uma bebida; talvez ele desse pro gasto, mas não foi correspondida. Logo ele voltou, depositando um copo à frente da moça com descaso e se afastou para atender um homem que havia sentado na outra ponta do balcão. Para este, o barman sorriu. Elise riu baixinho, compreendendo a situação. Ela ajeitou a saia do vestido vermelho, repentinamente se sentindo exposta demais e desejando que algo cobrisse aquele imenso decote. Não queria que os homens presentes dessem em cima dela. Pegou o copo, pensando em quão seletiva ela era. Iria morrer de fome, pelo visto.
Suspirou novamente, sorvendo o líquido de seu copo. Colocou-o sobre o balcão, junto com uma nota e se retirou.
Mais uma noite sem resultados.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vulnerable



Autor: Miyuki-chan
Fandom: Senyuu.
Shipper: Ross/Alba
Gênero: Romance
Censura: K
Disclaimer: Senyuu. não me pertence.
Avisos: Yaoi
Sinopse: Ei, porque fez isso?!
  



Vulnerable


— Ei, porque fez isso?! — Esbravejou Alba, após ter sido empurrado contra uma rocha pelo colega de time que se aproximava ameaçadoramente. 
Ross pressionou seu corpo contra o do herói - agora visivelmente assustado e confuso - e aproximou seu rosto do dele, deixando que seus lábios se encontrassem. Alba ainda tentou afastá-lo, empurrando-o, mas desistiu colocando seus braços em torno do pescoço do soldado. 
Quando precisaram se separar em busca de ar (o herói extremamente corado e arfando), Ross sorriu. 
— Você estava completamente vulnerável. 
— O qu-!? 
Antes que ele pudesse reclamar, o soldado atacou-lhe os lábios novamente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Boss Death - Kagamine Len & Rin (Vocaloid)

Neste profundo e sombrio labirinto
O demônio sorri
Que bom que você veio”, ele diz...
Como se ele se importasse com o que eu sinto

Eu vou salvar esse mundo
Eu vou salvar aquela princesa
Eu não ligo mais para essas coisas

Eu só quero te destruir com toda a minha força
Vamos acabar com isso e terminar essa pequena fantasia
A paz virá, todos me louvarão
Então, sou um incômodo
Não é isso que significa ser um herói?
Eu não posso voltar

Não importa qual de nós morrerá

Nós não ligamos para qual de nós cairá

A dualidade do Bem e do Mal
Não são nada além de categorias criadas por humanos egoístas
Que tipo de governo te trás felicidade?

Enquanto não há um inimigo, eles poderiam ficar como um
Mas eles nem mesmo notam isso

Descascando maçãs com lâminas que podem destruir montanhas
Esperar por nós é aquele tipo de vida deformada
Manter a luz na fornalha usando o fogo que pode queimar oceanos
É isso que o poder é?
Eu não sei de mais nada

Eu não ligo se a terra desaparecer
Eu não ligo se eu desaparecer
Nada realmente importa mais

O que eu queria proteger
Eram as manhãs silenciosas
E a sopa morna
Feita pela minha mãe

Quando eu chorei sozinha na pradaria
Eu ainda tinha um coração
Mas eu percebi que as coisas mais queridas
Nunca retornarão para mim

Eu destruí você com toda a minha força
O que me prende é este amaldiçoado pequeno destino
Uma vez que a paz venha
Sem dizer nada, adeus

Não é isso que significa ser um herói?
Eu não posso mais voltar

Não importa qual de nós morrerá
Nós não ligamos para qual de nós cairá
Mesmo que eu morra
Mesmo que a terra desapareça
Mesmo que eu desapareça, isso não importa




  




N/T: O que está de vermelho é o mesmo que está de vermelho no vídeo.

Ende



As sirenes soavam cada vez mais altas. Em meio à multidão que corria pros abrigos, havia uma garota. Ele girava e ria, dizendo coisas sem sentido. Algumas pessoas a empurravam, xingando-a e mandando que saísse do caminho. Outras, tentavam arrastá-la para algum dos abrigos próximos; logo desistiam.
— Dessa vez eles virão, com certeza!  — dizia ela, os braços abertos. Rodopiou mais duas vezes. — Eu quero ir com eles! Eu quero!
Aos poucos, as ruas se esvaziaram. Cada família fora para o local demarcado. Até mesmo os militares haviam desistido da garota.
Ela se sentou no chão, contando as casas. Uma, duas, três... Até onde sua vista alcançava, eram sete. Depois, contou os prédios. Estes, eram mais numerosos. Pelas contas dela, haviam dez.
O som dos aviões chamou sua atenção. Ela levantou o rosto à tempo de vê-los passar. Pouco depois, o baque de algo pesado e metálico foi ouvido. Ela sorriu ainda mais, levantando-se em um salto.
— Eles chegaram! — gritou, saltitante. — Até que enfim!
Primeiro, ela viu a luz, – por um tempo tão pequeno que ela mal poderia afirmar – em seguida, ouviu o som da explosão, lá longe. Os prédios tremeram, começando a despencar.
— Dominó! São peças de dominó!
Antes que ela terminasse a frase, o calor alcançou seu corpo, junto com uma pilha de escombros. Ela nem sequer teve tempo de sentir dor.
.
.
.

— Mãe, quem era aquela garota? — perguntou uma das crianças do abrigo, no meio do choro das outras e das orações dos adultos.
— Não era ninguém. — Respondeu a mãe. Era melhor assim.
— Quem ela ia encontrar?
A mulher suspirou.
— Não sei. Acho que os pais dela e os irmãos.
— Onde?
— No céu.

.
.
.

— Algum sobrevivente? — Perguntou um homem fardado.
— Não, senhor. — Respondeu o soldado, retirando uma pilha de escombros. — Os abrigos foram inúteis dessa vez, senhor.
  



¹: Ende = Fim, em alemão. 




N/A: Matei todo mundo de novo. Essa idéia veio de ficar escutando Karakuri Burst (Kagamine Len & Kagamine Rin) o dia todo (apesar de não ter quase nada haver com a música). –q
Bem, não entendo muito de patentes, então resolvi deixar quieto ali no final.
Também não entendo nada sobre bombas, então é bem capaz que tenha algum erro na descrição. Peço desculpas por isso.
Estou irritada e com sono, mas consegui escrever alguma coisa. Torcer pro meu bloqueio ir embora de novo e eu continuar escrevendo. \o\

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dea-oíche.

Autor: Miyuki-chan.
Fandom: Durarara!!
Shipper: Kida/Mikado
Gênero: Romance
Censura: M
Disclaimer: Durarara! não me pertence.
Avisos: Yaoi.
Sinopse: Ei, ei, posso dormir com você?
  



Dea-Oíche¹

— Kida-kun, por favor, vá dormir — gaguejou Mikado, sonolentamente.
Foi respondido com uma travesseirada. E, se aquela não fosse a quarta vez naquela noite, talvez ele não estivesse tão irritado. Em um acesso de raiva, pegou o objeto que o acertara e lançou-o pelo quarto.
— Sua pontaria é horrível, Mikado — o loiro riu, puxando o travesseiro, que havia batido na parede a seu lado. — Você devia treinar mais, se quiser me acertar.
— Eu só quero dormir — Ryuugamine se ajeitou debaixo das cobertas.
— Ei, ei, posso dormir com você? — Masaomi perguntou, sentando-se em seu colchão.
— O quê?! — exclamou o outro em resposta. — Por quê? — Mas Mikado não ouviu sequer uma das explicações do garoto. Talvez, se o deixasse deitar-se a seu lado, Kida dormiria e então ele próprio poderia dormir. — Aah, tudo bem. — respondeu, movendo-se na cama para deixar algum espaço.
O loiro puxou seu travesseiro e se arrastou pelo quarto, enfiando-se debaixo das cobertas em seguida.
— Boa noite, Kida-kun — disse, talvez pela segunda ou terceira vez naquela noite.
— Boa noite — respondeu o outro, passando um dos braços em torno da cintura de Ryuugamine e então aproximou seu corpo ao dele.
Mikado moveu-se desconfortavelmente, sentindo o rosto esquentar. Kida sorriu.
Tudo correra conforme seu plano.




¹: “Boa noite”, em irlandês.




 N/A: Muito tempo sem escrever. Não acho que esteja boa, mas essa idéia tem me perturbado há um mês inteiro, mas toda vez que arranjava tempo pra escrever, ela fugia. Peço desculpas por qualquer erro.